Mais um início de semana, mais uma segunda-feira para nos deixar com os níveis de preguiça bem, bem lá no alto. Sou optimista e tento levar as segundas de ânimo leve e sem grandes dramatismos mas a verdade é que às vezes custa um bocadinho.
Sou apologista que os fins-de-semana devem ser aproveitados para fazermos o que mais gostamos. Defendo que devemos ter um hobbie ao qual nos devemos dedicar e abstrair um pouco dos problemas do dia-a-dia. Eu tenho vários e os meus dias não são nem nunca serão aborrecidos. Só me queixo de uma coisa: o pouco tempo que tenho para me dedicar a cada um deles.
Este fim-de-semana pude aproveitar o bom tempo para me dedicar mais um pouco ao surf. Foi uma paixão que descobri há alguns anos e na qual ainda não me sinto muito à vontade por falta de treino, por falta dedicação. Se eu tivesse mar à porta de casa podia ir todos os dias, ao final da tarde, para descomprimir do trabalho. Assim, só me restam os fins-de-semana e a paciência do André para me ensinar e passar o bichinho do surf. Tenho plena consciência que sou uma aluna difícil e apesar de toda a pancada que já levei e as mazelas, não desisto de tentar sempre uma e outra vez. Não é um desporto fácil e requer muita dedicação, empenho e, sobretudo, persistência. Perdi o medo do mar mas não o respeito. É ali que eu aprendo que a natureza tem uma força impressionante e a qual não devemos testar os limites. Devemos saber parar quando a mãe natureza nos diz para parar. Basicamente acontece o mesmo que com as nossas Mães quando somos pequenos: ou páras ou levas. Ali temos que saber quando parar ou então saber lidar com as consequências pela nossa insistência forçada.
Sempre que caímos é preciso voltar a levantar, agarrar na prancha e bora lá outra vez. Mesmo com os braços a doer temos que remar com toda a força para agarrar a onda perfeita. As pernas doem muito quando as correntes são fortes e somos arrastados metros e metros, mas ainda assim temos força para nos colocar em pé na prancha uma e outra vez. Só queremos mais uma onda, mais uns minutos. Saímos de coração cheio e alma lavada, prontos para enfrentar uma semana de trabalho. Hoje dói-me cada osso que faz parte do meu esqueleto, os músculos estão a latejar e a pedir umas horas extra de descanso. O coração? Esse está cheio e a transbordar de felicidade por fazer aquilo que gosto e ter hobbies que preenchem cada pedacinho que falta. Não é tão bom dizer-se a peito cheio que somos felizes?
É assim mesmo, insistir e não desistir!!! Boa semana (e as melhoras para as dores!)
ResponderEliminarSempre a insistir Ana! Estas dores até são "boas" e levam-se bem :) Grande beijinho e boa semana!!
ResponderEliminarFicas sexy na prancha :)
ResponderEliminarObrigada pelo elogio Sónia! Beijinho e boa sorte para o novo projecto ;)
ResponderEliminarObrigada querida :)
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